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A beleza do servir

  • Foto do escritor: Alexandre Santos
    Alexandre Santos
  • 1 de mai.
  • 2 min de leitura

Em Nazaré, o trabalho tinha nome e rosto.

Chamava-se José.

Chamava-se Jesus.

Chamava-se Maria.

A maior parte da vida do Filho de Deus foi vivida no silêncio de uma oficina. Assim Jesus aprendeu a trabalhar com as mãos daquele que o Pai escolheu para ser seu guardião.

E por isso o chamavam: “o filho do carpinteiro” (Mt 13,55). Seu trabalho era tão presente em sua identidade que "carpinteiro" quase se tornara seu sobrenome.

São José e Jesus trabalhando :  A beleza de Servir
São José e Jesus trabalhando : A beleza de Servir

Ali, no ritmo das ferramentas, no cuidado com a madeira, no esforço cotidiano, José ensinava mais do que um ofício — ele transmitia um modo de viver:

Com coragem.

Com honestidade.

Com consciência.

Com amor ao bem comum.


Assim ele esculpiu a humanidade de Jesus no cotidiano — sendo guardião da Santa Família de Nazaré.


São João Paulo II gostava de lembrar que José, o operário silencioso, sabia alinhar não só a madeira em sua oficina, mas alinhou toda a sua vida à vontade de Deus.

Hoje, ao celebrarmos o trabalho não podemos esquecer que nem todos estão em festa. Muitos enfrentam o desemprego, o trabalho precário, até mesmo o trabalho escravo.


Muitos ainda buscam um sentido, uma nova oportunidade, um recomeço.

É necessário estender a mão, abrir caminhos, partilhar esperança — isso é servir.


Que hoje o Senhor acrescente dignidade, alegria e sentido à vida de quem trabalha e de todos aqueles que esperam um trabalho mais digno.


Porque há uma beleza escondida no servir. E quem ama… serve.


“Sejam sábios como ele, prontos para compreender e colocar em prática o Evangelho. Na vida, no trabalho, na família, nos momentos de alegria e tristeza São José procurou e amou constantemente o Senhor”. (Papa Francisco)


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© 2023 por Alexandre Santos. 

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